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Principais lesões relacionadas com praticantes de Crossfit


Kelly Cristina dos Santos Berni1

Felipe Ornelas1

Matheus Gionco dos Santos1

Monise Meneghel Cubero1


Resumo

O Crossfit é uma modalidade de treinamento alta intensidade e se difere pelos múltiplos

movimentos articulares envolvidos e por não haver descanso definido durante o treino do dia.

É uma modalidade com os potenciais benefícios, mas com possíveis riscos significativos de

lesão quando realizados de forma inadequada. Os tipos de lesões relacionadas ao crossfit que mais de destacam são tensões musculares, lesões por sobrecarga e contusões, sendo as regiões mais afetadas o ombro, joelho, costas, lombar e quadril. Objetivo: verificar quais os tipos de lesões acometem os praticantes de crossfit em uma cidade do interior de São Paulo.

Metodologia: A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário feito online

elaborado exclusivamente para praticantes de crossfit. Resultados: A maioria dos

participantes tem frequência semanal de 2 a 6 vezes por semana com duração de treinamento superior a 40 minutos por sessão de treinamento. A maioria das lesões observadas são do tipo muscular e dores nas articulações, sendo as regiões de maior prevalência de lesões as regiões do ombro e quadril. Conclusão: os praticantes da modalidade Crossfit que realizam sessão de treinamento com volume superior a 1 hora, apresentaram lesões do tipo musculoesquelética com prevalência na região do ombro.


Descritores: Lesões esportivas; Lesões e Crossfit; Lesões e esporte alternativo.


Introdução

O Crossfit® foi fundado em 2001 por Greg Glassman, sendo uma modalidade que

constitui de exercícios de levantamento de peso olímpico (LPO) (ex. agachamentos, arrancos, arremessos e desenvolvimentos), da ginástica (ex. apoio, suspensão, deslocamentos, balanços) e movimentos cíclicos (ex. remos, corrida e bicicleta) (Glassman, 2003). De acordo com Smith et al. (2013), o Crossfit, é uma modalidade de treinamento de potência de alta intensidade (high intensity power training - HIPT) e se diferem pelos múltiplos movimentos articulares envolvidos e por não haver descanso definido durante o treino do dia (Work out of the day - WOD).

O crescimento expressivo na quantidade de praticantes está associado a característica

desafiadora e motivacional da modalidade. De acordo com Gianzina & Kassotaki (2019) e

Claudino et al. (2018) o método crossfit oferecem benefícios os quais incluem aspectos físicos e psicológicos, por haver grande motivação dentro dos boxes, proporcionando efeitos

agudos e crônicos aos adeptos da modalidade.

Em sua revisão sistemática Gianzina et al. (2019) observarammelhora da resistência

cardiorrespiratória, resistência muscular, força máxima, potência, flexibilidade. Ainda

Heintich et al. (2014) descrevem que existe maior intenção de indivíduos sedentários acima

do peso e/ou obesos em praticar a modalidade quando comparado ao treinamento aeróbio ou resistido.

Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports

Medicine - ACSM) (2011) o crossfit possue potenciais benefícios, mas destaca os possíveis

riscos significativos de lesão quando são realizados de forma inadequada.

Os tipos de lesões relacionadas ao crossfit são tensões musculares (41,0%), lesões por

sobrecarga (26,2%), contusões (17,3%), fraturas e luxações (5,6%) sendo as regiões mais

afetadas o ombro, joelho, costas, lombar e cotovelo. A prevelência de lesões é de 1,94 a 3,10

a cada 1.000 horas praticadas, sendo maior incidência em atletas do que em indivíduos

praticantes da modalidade (Dominski et al., 2018). De acordo com Hopkins; Cloney &

Kesavabhotla (2019) entre os anos de 2010 e 2016, 81,5% das lesões dos praticantes de

crossfit estavam relacionadas a lesão musculoesquelética, sendo as regiões mais afetadas

coluna (20,9%), ombro (18,3%) e o joelho (15,5%).

Os locais de incidência e prevalência de lesão no Crossfit não diferem dos atletas de

LPO. Aasa et al. (2017) observaram, em um estudo de revisão sistemática, em atletas de LPO

a incidência de lesão no ombro, coluna, e joelho sendo 93%, 85% e 80%, respectivamente.

Com uma prevalência de lesão de 2,9 lesões a cada 1.000 horas de treinamento. De acordo

com Keogh & Winwood (2017) as principais causas de lesões no crossfit estão relacionadas

aos movimentos de levantamento de peso (23%), ginástica (20%), LPO (17%), e aeróbio

(6%). Para Lara et al. (2019) os exercícios específicos do Crossfit, como o overhead squat,

push press, kettlebel swing e snatch, são mais lesivos por possuírem uma elevada amplitude

de movimento do complexo do ombro.

O objetivo geral do estudo foi verificar quais os tipos de lesões que acometem os

praticantes de crossfit de diferentes academias de uma cidade do interior de São Paulo. A

hipótese inicial para o presente estudo será encontrar uma baixa incidência de lesões, sendo a maioria de característica musculoesquelética, principalmente na região do ombro e coluna.


1 Faculdade de Americana, Av. Joaquim Boer, 733. Americana. São Paulo


Métodos


Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com estratégia de análise quantitativa

dos resultados apresentados. Participaram do estudo 72 indivíduos que foram informados

sobre finalidade da pesquisa e os procedimentos quanto aos dados pessoais e Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Foi realizada uma apresentação sobre o estudo da pesquisa para os representantes das

academias participantes. Assim, a seleção da amostra se deu de acordo com os critérios de

inclusão: indivíduos que praticam Crossfit, tanto atletas quanto amadores, com período

mínimo de 3 meses e idade superior a 18 anos. Foram excluídos: os que não conseguiram

preencher o questionário ou preencheram de forma incompleta, apresentaram lesões devido a outro tipo de atividade física e as que não concordaram com o TCLE.

A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário feito online por meio da

plataforma Google Forms elaborado exclusivamente para praticantes de Crossfit. Para análise da prevalência de lesões osteomioarticulares considerou-se dor em qualquer região do corpo, que tenha limitado ou afastado do esporte ou de sua atividade pessoal e profissional por um ou mais dias, e que pode ter começado por causa da modalidade Crossfit, além da utilização do Oslo Sports Trauma Research Centre (OSTRC) para avaliar ocorrências de lesões devido a lesão por esforço excessivo. Com relação aos fatores associados, foram coletados dados referentes as variáveis de treinamento. Foi pesquisado: o histórico de atividades físicas, duração de treino, frequência semanal, históricos de lesões, patologias, tratamentos e métodos de prevenção. Posteriormente os dados foram analisados em um software estatístico. Os participantes foram alocados em 3 grupos divididos de acordo com o tempo de prática na modalidade correspondente a 3-6 meses, 6-12 meses, e superior a 12 meses sendo G1, G2, e G3, respectivamente. Sendo incluídos 11 indivíduos no G1, 6 no G2 55 no G3, sem perda amostral dos indivíduos participantes do estudo.

O OSTRC é um questionário validado por Clarsen; Myklebust & Bahr (2013) para

avaliar ocorrências de lesões em qualquer área do corpo devido a lesão por esforço excessivo

em qualquer prática de modalidade esportiva. O questionário é composto por 3 áreas comuns para análise, sendo elas o joelho, lombar e ombro com 4 questões repetidas em cada área, correspondente as questões relacionadas a dificuldade em participação na modalidade, redução do volume de treinamento, desempenho afetado devido ao problema percebido, dores relatadas durante a prática da modalidade. O escore do questionário tem pontuação de 0 a 100, e para cada questão é atribuído o valor numérico de 0 a 25 pontos somados para calcular a gravidade da lesão, sendo menor ou nenhuma gravidade quando a resposta apresentar menor valor numérico e maior gravidade para o respectivo problema quando a resposta estiver com maior pontuação, obtendo assim uma medida objetiva das consequências de uso excessivo. As questões 1 e 4 recebem pontuação 0, 8, 17, 25, enquanto as questões 2 e 3 recebem a pontuação 0, 6, 13, 19, 25 (Clarsen; Myklebust & Bahr, 2013).

Os dados descritivos foram apresentados em valores absolutos e percentuais. Foi

utilizado o teste de Shapiro-Wilk para examinar a normalidade dos dados. Foi adotada a moda para poder diagnosticar a prevalência do escore do questionário OSTRC. A análise estatística foi realizada pelo software estatístico SPSS versão 22. A figura foi confeccionada no software GraphPad Prisma 6.


Resultados


A seguir será apresentado a tabela 1 referente aos dados descritivos sobre as variáveis

do treinamento relacionadas ao Crossfit.

Foi observado entre as variáveis de treinamento analisadas uma frequência semanal

entre 2 a 6 vezes no grupo G1, 4 a 6 vezes no grupo G2 e 3 a 6 vezes no grupo G3 (Tabela 1).

Todos os participantes tiveram volume de treinamento superior a 40 minutos, com o 36,4% do G1 e 14,5% do G3 treinamento mais de uma sessão por dia (Tabela 1). As prevalências de

lesões relacionadas ao Crossfit foram de 18,2%, 33,3% e 52,7% para o G1, G2 e G3,

respectivamente.

Os dados descritivos sobre as lesões relacionadas ao Crossfit estão apresentados na

tabela 2.


As lesões relacionadas ao Crossfit são do tipo muscular e dores nas articulações nos

grupos G1 e G2, sendo 63,6% e 50% das lesões musculares, respectivamente, para o G1 e G2

(Tabela 2). Foi observado no G3 41,8% das lesões musculares, 10,9% das lesões

ligamentares, 7,3% das lesões de fratura e 40% relacionadas as dores articulares (Tabela 2).

No G1 as lesões relatadas foram nas regiões do ombro (27,3%), cotovelo (9,1%), mão (9,1%),

costas (9,1%), lombar (18,2), joelho (9,1%) e quadril (18,2%) (Tabela 2), o G2 relatou lesões

na região do punho (16,7%), lombar (33,3%), joelho (16,7%) e quadril (33,3%) (Tabela 2).

Não foi observado relato de lesões, pelo G3, na região do cotovelo e mão, sendo o ombro a

região com maior prevalência de lesões (23,6%) (Tabela 2).

A quantidade de participantes e período de afastados por lesão estão apresentados na

figura 1.



Discussão


O Crossfit® é uma combinação de vários estilos de exercícios físicos, porém com

estilo próprio e com seguidores fiéis. Segundo Lichtenstein & Jensen (2016) percebe-se um

nível grande de integralidade entre os praticantes e até uma forma de vicio. Entre as variáveis do treinamento analisadasfoi observada a frequência semanal entre os grupos, sendo de 2 a 6 vezes no grupo G1, 4 a 6 vezes no grupo G2 e 3 a 6 vezes no grupo G3 (Tabela 1) e volume de treinamento superior a 40 minutos, com 36,4% no G1 e 14,5% no G3 de treinamento com mais de uma sessão por dia (Tabela 1), corroborando com os resultados observados por Xavier & Lopes (2017), em que os praticantes de Crossfit treinam com frequência semanal acima de 3 vezes e volume de treinamento superior a 1 hora, isso pode ser um fator agravante para o surgimento de lesões musculosqueléticas.

A prevalência de lesões relacionadas ao Crossfit foi de 18,2%, 33,3% e 52,7% para o

G1, G2 e G3, respectivamente (Tabela 2). As lesões relacionadas ao Crossfit observadas são

do tipo muscular e dores nas articulações nos grupos G1 e G2, sendo 63,6% e 50% das lesões

musculares, respectivamente (Tabela 2), corroborando com os resultados observados por

Hopkins; Cloney & Kesavabhotla (2019) e Dominski et al. (2018) que demonstram a maior

frequência de lesões, em praticantes de Crossfit, são do tipo muscular.

Hopkins; Cloney & Kesavabhotla (2019), entre os anos de 2010 e 2016, observaram

que 81,5% das lesões dos praticantes de crossfit estavam relacionadas a lesão

musculosquelética, e Dominski et al. (2018) em seu estudo onde se observaram que os tipos

de lesões relacionadas ao crossfit são tensões musculares (41,0%). De acordo com Meyer;

Morrison & Zuniga (2017) os riscos mais comuns para lesões musculosqueléticas são fadiga

excessiva, dor muscular, inchaço muscular, músculo dolorido ao toque, limitação dos

movimentos durante os treinos, além de técnica imprópria, área lesionada anteriormente e

falta de aquecimento segundo Aune & Powers (2017). O presente estudo observou resultados =no G3 41,8% das lesões musculares, 10,9% das lesões ligamentares, 7,3% das lesões de fratura e 40% relacionadas as dores articulares (Tabela 2). Diversos fatores podem ocasionar essas lesões, desde encurtamento muscular, falta de mobilidade, uma assimetria, uma carga excessiva, falta de técnica, falta de orientação e acompanhamento, entre outros (Martins; Souza; Jimez, 2018).

As regiões das lesões relatadas no presente estudo foram, para o G1 as regiões do

ombro (27,3%), cotovelo (9,1%), mão (9,1%), costas (9,1%), lombar (18,2), joelho (9,1%) e

quadril (18,2%) (Tabela 4), no G2 as lesões relatadas foram na região do punho (16,7%),

lombar (33,3%), joelho (16,7%) e quadril (33,3%) (Tabela 2), enquanto que no G3 não foi

observado relato de lesões, apenas, na região do cotovelo e mão, sendo o ombro a região com maior prevalência de lesões (23,6%) (Tabela 2). Os dados de maior incidência de lesão na

região do ombro observados no presente estudo não diferem dos observados em outras

modalidades esportiva nas quais os elementos técnicos são utilizados no Crossfit como o LPO (Aasa et al., 2017) e a ginástica artística (Weisenthal et al., 2014; Hak et al. 2013), sendo

observado em ambos os estudos que a maior incidência de lesões ocorreram na região do

ombro.

A limitação do presente estudo foi o uso do questionário online para avaliar lesões,

pois muitas podem não ser constatadas, mascaradas ou até omitidas, por não saberem quem está preenchendo e a veracidade das respostas, embora a prevalência de lesões tenha sido semelhante à prevalência em outros estudos, assim, outros estudos são necessários para expandir o conhecimento sobre as lesões associadas à prática do CrossFit. Como sugestão para futuras pesquisas, é a realização de estudos que analise a incidência de lesões a exposição de determinados exercícios incluídos na modalidade, logo que Aune & Powers (2017) cita que os exercícios de overhead squat, push press, kettlebel swing e snatch, são mais lesivos.

Para criar um programa de prevenção de lesões, é importante estar inteirado da taxa de

lesões e fatores associados à lesão em um esporte. O presente estudo traz alguns desses

fatores e, desta forma, se destaca a importância da fisioterapia no processo de reabilitação e

prevenção de lesões ocasionadas pela modalidade Crossfit, podendo ser feito de diferentes

formas, com avaliações sobre os componentes, mobilidade, equilíbrio e controle

neuromuscular (Dominski et al. 2018). Além disso, os trabalhos que antecedem o workout of

the day (WOD), como aquecimento e atividades para desenvolvimento de uma habilidade

específica devem ser realizados.


Conclusão


Conclui-se que entre os praticantes da modalidade Crossfit das academias participantes do estudo, 41,8% do grupo que praticam a modalidade a mais de 12 meses e realizam mais de uma sessão de treinamento no dia com volume superior a 1 hora, apresentaram lesões do tipo musculoesquelética com prevalência na região do ombro para esse grupo, e em todos os outros praticantes dos outros grupos o ombro foi a região mais acometida. É um índice elevado, que demonstra que o Crossfit realmente provoca lesões musculoesqueléticas.

Sugerem-se novas pesquisas para que se possa buscar e adotar medidas preventivas em

Fisioterapia e outras áreas da saúde, minimizando as lesões para esses praticantes de academia na modalidade Crossfit.



Referências


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