
Resumo
Introdução: a Saúde Única visa a interdisciplinaridade para compreender o vínculo humano-animal-ambiente e que por isso necessita do monitoramento de doenças transmitidas por animais para seres humanos. A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma zoonose, transmitida por carrapatos a seres humanos e animais, iniciando com uma sintomatologia branda, semelhante inicialmente a dengue, mas que evolui rapidamente podendo resultar em mortalidade do paciente. Objetivo: por isso o presente trabalho teve por objetivo realizar uma investigação acarológica no município de São Carlos, SP, e investigar esses carrapatos para a presença da bactéria causadora da enfermidade (Rickettsia rickettsii). Metodologia: para isso, foram realizadas duas coletas (armadilha de gelo seco e flanela) em quatro parques e/ou praças de São Carlos, SP. Resultados: nenhum exemplar de carrapato foi encontrado durante as coletas, não sendo conduzida a investigação bacteriana. Conclusão: no contexto de saúde pública e saúde veterinária, o não encontro de espécimes de carrapatos no ambiente urbano traz informações importantes para o município de São Carlos frente à vigilância epidemiológica de uma importante enfermidade negligenciada, e ao entendimento de que as unidades funcionais urbanas de lazer e divertimento podem ser utilizadas pela comunidade com esta segurança.
Descritores: carrapato; saúde pública; bactéria; urbano.
Introdução
A abordagem da Saúde Única reconhece a integração da Saúde Humana, Animal e Ambiental, através da interdisciplinaridade para compreender o vínculo humano-animal-ambiental e os elementos que influenciam no equilíbrio e estabilidade de ecossistemas. A difusão do conhecimento em Saúde Única acerca de ações investigando as interações animal e seres humanos com a conservação do meio ambiente vem sendo aceita pela comunidade científica. O monitoramento de doenças transmitidas por animais, assim como de guarda responsável e proteção à fauna silvestre, é fundamental para o convívio em harmonia entre pessoas e outros animais, e já rotineiro nos trabalhos de pesquisa da medicina veterinária preventiva (DANTAS-TORRES et al., 2012; JOHNSON et al., 2022).
A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma doença transmitida por vetores (carrapatos) de grande importância na América Latina. É causada por uma bactéria, Rickettsia rickettsii, pertencente a ordem Rickettsiales, se apresentando em forma de cocobacilo, Gram negativa, e obrigatoriamente parasita de células endoteliais (PAROLA et al., 2009).
O principal vetor da FMB é o carrapato Amblyomma sculptum (antigo Amblyomma cajennense), entretanto outras espécies também podem participar do ciclo como, por exemplo, o Amblyomma aureolatum e o Rhipicephalus sanguineus sensu lato (s.1.) (somente em regiões do México), mas que podem apresentar uma transmissão acidental devido ao grande contato com seres humanos (MORAES-FILHO et al., 2009; SZABÓ et al., 2013).
A presença deste vetor (A. sculptum) está relacionada à presença de áreas de mata ciliar (vegetação densa e gramíneas altas) muito próxima a sociedade antropizada, pois acabam sendo locais muito frequentados por seres humanos e pelo principal hospedeiro (amplificador) da bactéria, que é a capivara (MARTINS et al., 2016; COSTA et al., 2017).
A cidade de São Carlos (SP) está localizada no centro do Estado de São Paulo, entre 21º30’S, 47º30’W e 22o30’S, 48o30’W, e apresenta uma altitude entre 520 e 950m com um terreno plano a ligeiramente acidentado. O clima apresenta-se entre transição do tropical quente para o seco, com média anual de precipitação em 1468 mm (entre novembro e fevereiro), predominantemente coberto por vegetação do tipo serrado (cerrado, campo cerrado e cerradão) (SOARES et al., 2003).
A FMB é uma zoonose importante, que tem como principais sinais clínicos: febre, dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés. Pode também apresentar gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória. Além disso, com a evolução da Febre Maculosa é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés (BRASIL, 2022a).
Os primeiros relatos da doença datam de 1920 (“Tifo Exanthemático de São Paulo”) (PIZA et al., 1932). O Estado de São Paulo é quem mais registra casos de FMB, sendo que até o mês janeiro de 2025, foram registrados 56 casos, com taxa de mortalidade de 39,29% (BRASIL, 2025), demonstrando que é uma zoonose importante e muitas vezes negligenciada pelo segmento da saúde, pois é uma enfermidade que possui tratamento. Sendo a cidade de Campinas (SP), a 150 km de São Carlos, responsável por, pelo menos, seis destas mortalidades (SÃO PAULO, 2023).
Visto a importância dessa enfermidade para o cenário médico veterinária e humano, se faz importante a detecção desses parasitas (carrapatos) na cidade de São Carlos - SP, bem como a investigação da presença e circulação da bactéria Rickettsia rickettsii no contexto urbano de contato com população e animais de companhia nas praças e parques do município.
Logo, o objeto geral do trabalho foi verificar a ocorrência de carrapatos e Rickettsia spp., transmitidas por carrapatos em parque e praças no município de São Carlos - SP.
Metodologia
Área de Estudo
O projeto foi realizado de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, realizando duas coletas compreendendo duas estações do ano (verão e inverno) em quatro parques e/ou praças do município de São Carlos, SP. O intuito foi a investigação acarológica dessas localidades, a fim de determinar a presença e a circulação de carrapatos.
Foram previamente selecionados parques para a representatividade de todo o município, sendo eles: 1) Parque Bicão; 2) Bosque das Cerejeiras; 3) Parque do Kartódromo e, 4) Parque dos Ipês (Figura 1).

Coleta do Material
Foi utilizado equipamento de proteção individual (EPI) para a execução das atividades de captura dos espécimes, com o uso de vestimentas que evitem o contato direto com os carrapatos, sendo: macacão de manga comprida, com costura dupla, sem bolso ou presilhas, de cor clara, preferencialmente branca, com punhos fechados, capuz, botas e luvas. A parte inferior do macacão deve ser inserida dentro das meias, vedando as botas com fita adesiva de dupla face ou passar uma fita invertida na bota de tal forma que a parte aderente da fita fique virada para fora, de acordo com a Nota Técnica 113/2022 (BRASIL, 2022b).
Captura dos Espécimes
Para a coleta dos carrapatos foram utilizados os seguintes métodos de coleta: armadilhas de CO2 e método de arraste.
As armadilhas de CO2 consistem na alocação de um pano branco no tamanho de 80x80 cm, colocando em seu centro uma pedra de gelo seco (aproximadamente 500g), permanecendo no ambiente por um total de 30 minutos por parque (Figura 2). Este método é recomendado pois o gelo seco libera CO2, fazendo com que os carrapatos sejam atraídos para o centro do pano (e logo capturados), simulando o processo de respiração de um hospedeiro.

Já no método de arraste é utilizado um pano branco, de 80x80 cm, pregado a uma tábua, com o objetivo fazer peso no pano, sendo que este pano é arrastado pela área, percorrendo um total de 50 passos em ziguezague, e com três repetições em cada local amostrado. É recomendado pois o arraste permite a captura dos espécimes após a ecdise, onde se localizam no ápice das plantas forrageiras, grudando em qualquer objeto ou animal que neles esbarrarem. Estas metodologias são baseadas no Manual de Vigilância Acarológica da Superintendência de Controle de Endemias – SUCEN (SÃO PAULO, 2004)
Resultados
Nenhum espécime de carrapato foi encontrado durante as coletas, em nenhum dos parques amostrados, considerando assim as duas armadilhas utilizadas.
No ano de 2024, a cidade de São Carlos - SP apresentou irregularidades no regime de chuvas ao longo do ano, com índices pluviométricos totais de 1.594,20 mm, sendo o mês mais chuvoso em dezembro (314,8 mm) e o mais seco (1,2 mm) em setembro (Figura 3). Enquanto que as temperaturas foram marcadas por um aumento das médias ao longo dos meses do ano, tendo sua máxima em 40ºC em meados do mês de outubro, e a mínima de 5,5ºC em agosto (Figura 4).


Esses fatores estão intimamente ligados ao ciclo de vida do carrapato trioxeno (que realiza todas as suas ecdises no ambiente), pois sob condições ideais de temperatura e umidade é possível que o Amblyomma sp. realize um ciclo completo durante o ano, com predominância de larvas em períodos frios do ano (inverno), estádios ninfais durante o inverno e primavera, e a fase dimórfica (adultos) durante outono e verão (LABRUNA et al., 2002).
Sabe-se que a presença de Amblyomma sculptum (principal vetor transmissor da febre maculosa) está atrelado ao seu principal hospedeiro, a capivara. E ao pensar que os parques urbanos de São Carlos (SP) não possuem o acesso e circulação desta espécie, limita-se ou inexiste a presença do vetor, corroborando aos achados deste trabalho.
Além disso, o A. sculptum apresenta afinidade por gramíneas altas, idealmente entre 15 - 50 cm, devido seu alto índice de sombreamento; pois apesar de ser tolerante a condições de seca, seu ciclo pode ser prejudicado sob temperatura acima de 32 ºC (LABRUNA et al., 2002; BERNARDO-PEDRO et al., 2017). Ao analisar a média de temperatura de São Carlos durante o ano de 2024, verifica-se que muitos foram os dias (meses) sob temperaturas além de 30ºC, e geralmente, os parques e praças urbanos mantém as gramíneas baixas (o que aumenta a temperatura para o vetor), devido aos hábitos de frequentadores, como realização de caminhadas, confraternizações e jogos (SERPA, 2024).
Apesar de São Carlos (SP) ser apontada pelo Governo do Estado como uma possível área endêmica para a febre maculosa brasileira (Figura 5), devido à presença do vetor/hospedeiro (G1, 2018), historicamente, há o registro de 12 casos suspeitos desde 2020 e 1 confirmado com óbito em 2021, sendo classificado como “caso importado”, por um morador que viajou para a cidade de Mogi Mirim (SÃO CARLOS, 2023). Após esta fatalidade, não há mais registros de suspeitos ou confirmados (SAÚDE, 2025).

É de conhecimento popular que cães que passeiam em parques e praças têm maior risco de contrair ectoparasitas (pulgas e carrapatos), assim, outro carrapato de importância no âmbito de animais de companhia/saúde pública é o Rhipicephalus sanguineus, que se desenvolvem bem em altas temperaturas e por terem como hospedeiros principais os cães, se adaptaram a eles, preferindo e sendo normalmente encontrados em ambientes domésticos, trazendo importantes problemas de saúde médica veterinária como erliquiose, babesiose; e zoonóticas, como febre maculosa brasileira (Rickettsia rickettsii) e febre maculosa do mediterrâneo (Rickettsia conorii) (Serpa, 2024).
Sabe-se que o R. sanguineus apresenta geotropismo negativo, fazendo com que ele tenha a tendência de se mover para cima, o que permite a adaptação a ambientes domésticos e/ou de uso coletivo entre outros animais (LABRUNA; PEREIRA, 2001). De acordo com Serpa (2024), 15,6% dos estabelecimentos tipo “petshop” avaliados apresentaram-se positivos para a presença deste carrapato, enquanto o mesmo não foi coletado em áreas verdes (parques e praças) da cidade de São Paulo (SP).
Apesar dos resultados negativos para a pesquisa de carrapatos em parques e praças de São Carlos (SP), este tipo de trabalho em ácaro-vigilância tem se mostrado essencial para a vigilância em saúde pública, o controle de zoonoses e a proteção da biodiversidade local. A crescente urbanização e expansão das áreas verdes nas cidades, somados a fragmentação de habitats naturais, favorecem a aproximação de animais silvestres, domésticos e humanos, cria-se condições propícias para a proliferação de carrapatos e a transmissão de doenças. Parques, praças e margens de rios urbanos são frequentemente identificados como focos de infestação de carrapatos, especialmente em cidades que abrigam populações significativas de capivaras e outros hospedeiros (LABRUNA et al., 2004).
A pesquisa em nível local é essencial para o desenvolvimento de medidas adaptadas à realidade de cada cidade, como campanhas de conscientização, controle populacional de animais hospedeiros e manejo ambiental para reduzir a presença de carrapatos em áreas de uso público.
Conclusão
A febre maculosa brasileira é uma importante enfermidade negligenciada no contexto de saúde pública e saúde veterinária, que muito se confunde com outras doenças no atendimento básico. A pesquisa acarológica é de extrema importância para que o munícipe se sinta seguro em utilizar praças e parques com a segurança necessária para a sua saúde e de sua família.
Desde 2021, a cidade de São Carlos (SP) não apresenta registros dessa enfermidade, apesar do relato do encontro de seu vetor-transmissor. Os parques e praças urbanos não há presença de capivaras e assim a presença e circulação do carrapato se faz ausente. Quanto a outra espécie frequentemente encontrada em cães (Rhipicephalus sanguineus), as condições urbanas de praças e parques não se fazem condizentes ao seu ciclo de vida, sendo mais difícil o seu encontro nesses lugares.
Esta pesquisa auxilia na informação de segurança em saúde para os munícipes, que podem usufruir com segurança destes equipamentos disponibilizados pelo setor público, mas ressalta que novos e frequentes trabalhos devem ser conduzidos para que se possa assegurar este nível de segurança em saúde.
Referências
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Agradecimentos
Agradecemos ao Centro Universitário Central Paulista - UNICEP (São Carlos-SP) pelo auxílio por meio da Bolsa Docente Pesquisador.