O curso de Administração da UNICEP realizou, na última quinta-feira (20/09), uma Mesa Redonda com o objetivo de discutir com representantes das empresas, do poder público e docente da área de inovação o empreendedorismo e o “Impacto da Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de São Carlos”, que faz parte do Festival Internacional de Co-empreendedorismo e Co-Inovação da cidade de São Carlos, do Ecossistema de Inovação (Cofest 2018).
Foram levantadas questões relevantes sobre desenvolvimento, emprego, inovação e oportunidades de empreender na cidade, buscando discutir e debater o ponto de vista do poder público e das empresas em relação a essas oportunidades. “Discutimos os vários papéis do macro ambiente de inovação e a sua importância para a região, para assim, podermos trazer mais tecnologia e mais empregos”, disse o palestrante e diretor da Monitora Soluções, Marcos Chiodi. Ele ainda explicou sobre a importância para os alunos ouvirem a discussão realizada, principalmente os que querem empreender, não só abrindo uma empresa mas também colaborando com o setor tecnológico e inovação de São Carlos. “A mesa redonda serviu para eles entenderem como tudo acontece e como as empresas, governos e universidades estão se organizando nesse contexto de macro ambiente de inovação”, disse.
O advogado Ulisses Sales explicou que hoje, o Brasil tem 13 milhões de desempregados e que são empregos que não voltam mais. “Muitas mãos-de-obra foram substituídas pela tecnologia como aplicativos e totens então é um desafio para os estudantes. Sendo assim, a discussão foi importante para reforçar como essa tecnologia tão fomentada nas universidades transbordam para as cidades e como utilizá-la em nosso dia-a-dia”, ressaltou.
O docente da UNICEP, Sergio Perucci Filho, disse que foram colocadas em pauta, também, as questões relativas ao desenvolvimento econômico de São Carlos em função do trabalho dos empreendedores que são propulsores da sociedade no ponto de vista econômico. “Sem empreendedores não temos novas empresas, produtos tradicionais e equipamentos de tecnologias novas que muitas delas nascem de pesquisa das universidades. Para os alunos, é necessário que saibam que existe uma outra possibilidade de carreira como criar empresas e não procurar empregos”, disse o docente mostrando que, assim, os estudantes podem usar os conhecimentos para desenvolver coisas novas e trazer para as cidades.
TEXTO: Andrea Vergamini de Castro