Tecnologia assistiva foi tema de projeto no curso de Psicologia

Os estudantes, do 5º período do curso de Psicologia da UNICEP, participaram da disciplina: “Tópicos básicos 5” que trata a parte científica da construção de materiais e o que é deficiência, ministrada pela docente Prof. Esp. Rosana Mangili. Como parte da disciplina, os estudantes desenvolveram um projeto de tecnologia assistiva - modos de intervenção.

De acordo com a docente, o propósito do projeto é que os estudantes coloquem a mão na massa e coloquem-se no lugar do outro para, desta forma entender, o que é deficiência e todo o conceito.

“Dentro dessa construção dos materiais foi abordada a parte científica, o que é deficiência. Quais recursos eu posso utilizar em uma intervenção com uma pessoa com deficiência visual? O preconceito, o estereótipo. Uma pessoa com deficiência visual não consegue fazer isso. Consegue sim! Um surdo não consegue. Consegue! Mostrar para eles que é uma pessoa com uma deficiênciae que a partir do momento que nós damos os recursos corretos eles conseguem se desenvolver sim.”, explicou Rosana.

Ainda, de acordo com ela, os futuros Psicólogos usarão essas intervenções em atendimentos: “Porque eles estarão com uma criança no consultório e ao invés de comprar um material, eles poderão construir o material com a criança e dessa forma abordar a criança de uma maneira mais fácil”.

Para a estudante do 5º período do curso, Déborah Ellen Nascimento de Carvalho, os métodos ajudam a fazer intervenções não apenas com pessoas com deficiência, mas com todos. “Principalmente o que desenvolvemos em sala que ajudam no processo de aprendizagem, são materiais que podem ajudar não só as pessoas com deficiência”, contou. E acrescentou que “é importante conhecer esses métodos pra eu saber como é feito e como devo fazer essa abordagem mais pra frente. Já ter essa experiência de como é pensar em algo que pode ajudar na aprendizagem de alguém, é diferente de você simplesmente, pegar o método tradicional. Você pode modificá-lo para que ele se encaixe na vida de alguém.”.

E a estudante Leticia de Souza Aguiar, também do 5º período, completou: “Pra mim participar foi como uma luz na minha profissão, porque às vezes temos muita teoria e não sabemos como é a prática. Então, quando colocamos a mão na massa, vimos as dificuldades e ganhamos outra visão dessas pessoas.Passamos a olhar a acessibilidade no trânsito, na faculdade, em todos os lugares e você começa a olhar para essas pessoas de uma outra forma e sua forma de interagir com elas muda.” E concluiu: “Isso é importante para que eu saiba como agir, como lidar, para que eu me sensibilize e saiba como trabalhar no desenvolvimentos dessas pessoas”.

Texto: Ana Lívia Schiavone, Assessora de Imprensa UNICEP

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