Nos dias 16, 17 e 18 de novembro os estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UNICEP participaram de duas oficinas práticas e algumas palestras, integrantes ao simpósio continuado do curso.
De acordo com a coordenadora do curso, Profª. Drª. Ana Lúcia Cerávolo, o curso de Arquitetura e Urbanismo exige atividades práticas associadas à representação, à atividade projetual e à área de tecnologia das construções. Algumas atividades ficaram bastante prejudicadas devido à pandemia sanitária. Com o objetivo de fortalecer a prática, o NDE (Núcleo Docente Estruturante) e o Conselho do Curso de Arquitetura e Urbanismo, com o apoio da Direção, organizou três dias dedicados a essas atividades.
“Tivemos duas oficinas, uma de Acessibilidade Universal e outra de Bioconstrução, com teoria e prática. E tivemos também duas palestras, uma com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, que tratou sobre os limites para a atuação do estudante de Arquitetura e Urbanismo, o exercício ilegal da profissão e o uso das redes sociais; e outra sobre as aplicações do BIM e seu impacto no projeto arquitetônico. Todas as atividades realizadas terão desdobramentos futuros na elaboração de projetos, relatórios de avaliação e no ensino de softwares e conteúdos ministrados nas oficinas”, afirmou Ana.
A programação foi composta por: Exposição inicial e embasamento teórico das oficinas – “Acessibilidade”, com Arq. e Urb. Fernando Moreno Perea e Profa. Ms. Arq. e Urb. Nora Cappello de Oliveira; “Bioconstrução”, Profa. Ms. Arq. e Urb. Adriana Freyberger, Prof. Ms. Arq. e Urb. Itamiro Nogueira e Aluno Rodrigo Oliveira; Palestra “Profissão Arquiteto, limites para a atuação do estudante de Arquitetura e Urbanismo”, CF CAU/SP Sálua Kairuz Manoel; Palestra “Aplicações do BIM e impacto no projeto arquitetônico”, Ana Regina Mizrahy Cuperschmid.
Os docentes da UNICEP, Itamiro Nogueira e Adriana Freyberger, ficaram responsáveis por fazer uma oficina de Bioconstrução com os alunos. Segundo Adriana, a proposta da oficina foi trazer aos alunos primeiramente uma palestra sobre Arquitetura em terra / Bioconstrução, apresentando as diversas técnicas e um panorama geral de obras construídas. “Mostrando desde cidades antigas construídas em terra situadas na mesopotâmia, comunidades que tem suas casas construídas em terra na África e outros locais. No Brasil, a arquitetura em terra, utilizou-se muito de técnicas de pau a pique, ou taipa de pilão nas construções coloniais e em construções populares. Por se utilizar de um material muito barato, a terra local. E uma técnica primitiva, estruturas de madeira, taquara e outros materiais locais, a construção de terra sofre um preconceito muito grande.”, contou.
E continuou: “Apresentar as novas tecnologias, instrumentos, a importância da certificação e normatização da construção em terra, traz aos alunos novas perspectivas e atualização das técnicas construtivas”.
Adriana ainda explicou que as oficinas de construção com terra foram uma oportunidade de colocar a mão na massa para fazer um trabalho com esse material. “Os alunos tiveram a oportunidade de refazer a cobertura do forno de pizza e finalizamos as oficinas com uma pizzada, na UNICEP”.
Texto: Ana Lívia Schiavone